Talkin' about love is like dancin' about architecture... but it ain't gonna stop me from trying.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Hoje acordei (e tenho acordado e mantido-me) assim


Must Get Out, Maroon 5

This city has made us crazy and me must get out.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Info-excluída (I wish...)

Blake Lively (Gossip Girl)
O que eu mais quero é que cheguem as férias do Natal. Ainda me faltam dois meses a este ritmo e, a cada segundo que passa, mais impossível me parece que eu consiga fazer tudo o que tenho a fazer até lá.

Uma coisa é certa: aquilo que mais quero quando chegarem aquelas duas semanas mágicas é afastar-me da escravidão da tecnologia. E-mails, mensagens, telefonemas a toda a hora - sempre a verificar se há e-mail novo, se alguém tentou ligar...

Já não há pachorra. Portanto, em chegando a Dezembro, prometo solenemente a mim mesma: telemóvel é para nem ligar e e-mail de trabalho é para manter fechadinho. Haja paciência até lá para não o fazer mais cedo...

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Bilhete livre-trânsito

Alexis Bledel, America Ferrara, Amber Tamblyn e Blake Lively (The Sisterhood of the Traveling Pants)
Quando era pequena, com maior ou menor facilidade, acabava por partilhar tudo com as minhas amigas. E não falo de brinquedos, doces e cromos de caderneta; falo de segredos, pensamentos e sonhos, por mais infantis e ridículos que fossem (facto ainda mais natural dada a idade que tinha na altura, pois claro).

À medida que fui crescendo, tive fases de ir de um extremo ao outro. No período mais difícil que atravessei, fechei-me em copas, não partilhava nada com ninguém a não ser comigo mesma (até que me fartei de ouvir a minha própria voz dentro da minha cabeça). Isso aconteceu não só porque era a plena adolescência, mas também porque julgava que ninguém iria compreender.

Passando essa fase, vendo a vida de um prisma mais positivo e afins, fui retomando a confiança, fui partilhando mais, escondendo-me menos, tendo menos segredos para aquelas pessoas que considerava mais especiais. Não havia nada que escondesse de quem considerava meu amigo. Até que essa confiança passou uma prova em demasia e se esfumou, do dia para a noite. E tornou-se quase impossível voltar a confiar em alguém daquela forma plena, sem barreiras e sem qualquer segredo só meu, como fazia quando era criança.

Parece que, nessa altura, uns poucos seleccionados (os "melhores amigos") recebiam um bilhete especial de acesso total, um livre-trânsito; a essas pessoas eu confiava tudo. E tinha a capacidade de ir distribuindo mais passes de livre-trânsito a novas pessoas que conhecia, pessoas essas que entravam então nesse círculo especial dos amigos mais importantes.

Hoje já não consigo fazer isso. Quem ganhou aquele livre-trânsito no Passado e o soube manter, continua a manter todos os privilégios que a condição de "melhor amigo" apregoava; quem o perdeu, perdeu-o em definitivo.

A questão maior são as novas entradas na minha vida; por muito que queira e que ache que o merecem, não consigo voltar a distribuir bilhetes especiais a mais ninguém. Desapareceram com o aproximar da vida adulta (ou, mais provavelmente, com as decepções que sofri e a dor que me provocaram). Caducaram, são produtos retirados do mercado, "cromos" da Caderneta do Nuno Markl, fósseis pré-históricos, lendas que se contam às crianças. São algo que não penso conseguir voltar a dar a alguém. Pelo menos, não sem uns quantos anos a comprovarem o merecimento de tais cartõezinhos de acesso total.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Tempo? Qual tempo?

Kirsten Dunst
Fiz promessa solene a mim mesma de não deixar de ter vida durante o Mestrado, de não me deixar cair na mesma obsessão pela Faculdade e pela Faculdade apenas como fiz durante a minha Licenciatura. De continuar a fazer de tudo para me divertir, para relaxar, para me ir lembrando das coisas boas (e, não raras vezes, bem mais importantes) da vida.

E eu esforço-me por manter essa promessa, a sério que sim; só que a falta de tempo, às vezes, impede-me de cumpri-la tanto como queria. Pronto, há que fazer uma concessão aqui e ali...

Só queria poder ficar de papo para o ar um Sábado inteiro (em vez de chegar a casa às 3 da manhã porque fiquei a acabar um trabalho de grupo). A sério, isso já me fazia ridiculamente feliz.

domingo, 10 de outubro de 2010

Qual Nicole Kidman...


Chanel Nº 5, com Audrey Tautou, realizado por Jean Pierre Jeunet

O que eu adoro este anúncio. Este sim, este posso dizer que é dos meus anúncios preferidos de sempre. Até me faz esquecer qualquer Nicole Kidman (já não direi o mesmo quanto ao Rodrigo Santoro...). A perfeição de como está construído, o sentimento, a história... tão absolutamente a minha cara.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Freaky Friday

Ryan Catwright, John Francis Daley, T.J. Thyne e Michael Grant Terry
(Mr. Nigel-Murray, Dr. Sweets, Hodgins e Wendell em Bones)
E o que é que se faz quando se está a ter um dia de loucos?

Ensandecemo-lo um pouco mais, está claro.

(Eu juro que um dia destes perco totalmente o quase inexistente juízo que ainda me resta.)

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Gestos

Josh Radnor e Cobie Smulders (Ted, Robin e a inesquecível corneta azul de How I Met Your Mother)
Por vezes, faz-me alguma confusão porque desejamos ser alvo de gestos grandiosos, quando são os gestos mais pequenos, aqueles aparentemente mais insignificantes, os que mais rapidamente nos tiram o fôlego, sem margem espacio-temporal para o evitarmos. Talvez precisamente por serem pequenos gestos simples, aparentemente insignificantes - porque também os sabemos mais sinceros, mais puros e genuínos.

Pensar está sobrestimado, pelo menos no que toca a assuntos de coração.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Primeiro marco

Alexis Bledel e Lauren Graham (Gilmore Girls)


Diz que este blogue faz hoje um mês. E ainda não o sinto totalmente meu, realmente personalizado, com muitos outros detalhes de mim aqui e ali. Seja o layout, seja imagens disto ou daquilo na barra de navegação, seja tanta outra coisa...

Não há tempo para tanto, pelo menos por enquanto. Há-de chegar o dia em que, pouco a pouco, vou mudar isso tudo e tornar o Estranhos inegavelmente meu. Por enquanto, contento-me com o facto de este "piqueno" espaço me servir de escape e de plataforma para ir conhecendo, ainda que através de um ecrã, as pessoas que por aqui passam. Já tantas (do meu ponto de vista) em apenas um mês. Obrigada por isso :)

terça-feira, 5 de outubro de 2010

4 de Outubro (e não, não me enganei no número)

Jared Padalecki e Alexis Bledel (Gilmore Girls)
Para além de ser o Dia do Animal (e só não fiz um post ontem por mera falta de tempo), o 4 de Outubro, aqui há uns tempos, foi dia que, ano após ano, foi especial. Por um ou outro motivo. Bom, mais por um do que por outro qualquer. E não há ano que passe em que não me lembre desses dias 4 de Outubro.

Foram dias em que estava apaixonada (ou em que, no mínimo, acreditava piamente que sim). Foram dias em que ainda tinha uma fé inabalável no amor; aliás, no Amor, com direito a letra maiúscula. Foram dias em que ainda não tinha ficado tão reticente (tão cínica, até) em relação aos assuntos de coração. Foram dias de criança, nem que fosse de espírito, em que ainda está tudo em aberto, mesmo que não o vejamos. Acima de tudo, foram dias em que aquela esperança, aquele ardor de crença em algo (ou alguém) maior do que tudo o que já conhecera ainda não se esvaíra, ainda não se esfumara por entre paixões com prazos de validade demasiado curtos.

Foram dias de primeiros amores, do Primeiro Amor. E esse, esse ficou. E talvez só esse tenha ficado, afinal.

domingo, 3 de outubro de 2010

Balanço da Semana


Demasiado estudo, demasiados trabalhos.

Sono a menos (isto é, horas de sono a menos - o sono em si, esse, pululou de alegria e em demasia, também ele, durante a semana inteirinha).

Mentalizei-me, com esforço, para dizer definitivamente adeus ao Verão e olá ao Outono (até que já tinha umas certas saudades, pronto).

Pensamentos do género "Para que é que tens um blogue com tamanha falta de tempo?" e "Raios partam o Blogger que só me dá dores de cabeça!"* encheram-me a massa cinzenta de cada vez que vim ao Estranhos.

Mas depois li os comentários daquelas duas ou três pessoas que já me habituei a ver passar por aqui - e cujos blogues me habituei a visitar. E vejo comentários de novas pessoas. E, claro, a Pólo Norte tornou-se Seguidora do Estranhos e enchi-me de vaidade. A bem ver, já posso dizer que uma das minhas "heroínas" da blogosfera pôs os pés neste poiso - nem que tenha sido para clicar no botãozinho "Seguir" (e que o tenha feito por mera caridade). Só que isto tudo, bom... já me fez ganhar a semana (pelo menos, em termos de blogue).


*Não, a experiência não resultou. Temperance Maria continua a utilizar o editor antigo, porque a modernidade, aparentemente, não se dá bem por estas bandas.