Talkin' about love is like dancin' about architecture... but it ain't gonna stop me from trying.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Hoje acordei assim


E até que gosto de me sentir assim.

quarta-feira, 23 de março de 2011

O que não caiu

Mischa Barton e Adam Brody

Hoje voltei a ter o meu amigo. Hoje, finalmente, depois de tanta estranheza, tanta aspereza, tanta frieza sem eu descortinar motivos... o meu amigo voltou. Igual a ele próprio, sorridente e acriançado, um estarola, um outro da vida airada.

Hoje o meu amigo voltou. Não sei se com tudo ultrapassado, nem se para ficar... mas hoje (ainda que talvez só por hoje), estive outra vez com o meu amigo. Talvez por termos esquecido, por hoje, o que um talvez quisesse e o outro não queria; por termos esquecidos outros que entraram na vida de um de nós.

Talvez tenha sido só por hoje, ainda que eu espere que não. Porque o meu amigo... o meu amigo fazia-me falta.


(e sim, hoje o Governo caiu. E com todas as implicações - graves - que daí advêem... lamento, mas hoje o dia é do meu amigo).

segunda-feira, 21 de março de 2011

Equinócio de Primavera


Cheira a Primavera, e (apesar da quantidade avassaladora de estudo e dos dias de clausura auto-imposta), gosto disso. Gosto tanto.

Talvez por este Sol e este cheiro a flores me relembrarem de que, muito além das nuvens que passam pela nossa vida, o que nos fica na memória acaba sempre por ser os momentos luminosos que outrora vivemos.

E eu, eu gosto disso. Gosto tanto.

Olá, Primavera. Já tinha saudades tuas.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Causa e efeito*


A respeito deste post, hoje cheguei a uma conclusão; talvez ainda não tenha descoberto a resposta relativamente à humanidade em geral, mas começo a juntar alguns dos motivos pelos quais quanto eu mais gosto, mais eu fujo.

- Porque ele me apareceu do nada, cresceu silenciosamente do nada e me preencheu o coração desta maneira, do nada;

- Porque ele é como muitos poucos rapazes ainda são hoje em dia. E eu gosto (tanto) disso;

- Porque ele me me faz pensar em e me transporta para o futuro, por uma qualquer razão misteriosa que ainda não consegui descodificar;

- Porque quando ele me toca, por mais ao de leve que seja, o meu raciocínio dispersa-se instantaneamente;

- Porque ele (quase) me faz voltar a acreditar (ou, pelo menos, a querer voltar a acreditar, muito, muito);

- Porque ele me relembrou como pode ser bom sentir-me assim, depois de ter estado dois anos adormecida ou mergulhada em angústia.

E isto... isto assusta. Ele, ao mesmo tempo que só me faz querer estar bem junto a ele, assusta-me. E nesta batalha muito pouco lógica ou racional, nem sempre ganha a parte de mim que eu gostaria.


*obrigada à Carol pelo comentário neste post, que ainda mais me instigou a escrever sobre isto novamente.

domingo, 13 de março de 2011

Limpezas e arrumações


Devido a uma enorme incapacidade de olhar para todo e qualquer material relativo ao meu Mestrado durante pelo menos umas horas, e também devido à ainda maior incapacidade de organizar certos e determinados aspectos da minha vida, atirei-me de corpo e alma às limpezas e arrumações.

As restantes vertentes da minha vida continuam certamente caóticas, mas o meu armário, esse está um mimo.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Perhaps, perhaps, perhaps


Olivia Wilde
Talvez um dia possa contar com ele quando tiver um daqueles dias para esquecer. Talvez um dia tenha alguém com quem possa barafustar sobre tudo o que me apetece, sem ter de sentir medo que essa pessoa vá virar-me costas no segundo seguinte. Talvez um dia tenha um abraço reconfortante quando mais preciso. Talvez um dia lhe possa ligar só para ouvir a voz dele do outro lado da linha, só para o ouvir dizer que tudo vai acabar por ficar bem.

Talvez, um dia. Um dia que não hoje.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Nonsense


Ainda alguém me há-de conseguir explicar porque é que o ser humano, quanto mais gosta, mais foge. Ou, pelo menos, porque é que eu, quanto mais gosto, mais fujo.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Da amizade e de tanta coisa mais

Benjamin McKenzie, Mischa Barton e Adam Brody (The O.C.)
E por uns momentos de pura descontracção, de infantil parvoíce, voltámos a ser os três estarolas, os três da vida airada, tal e qual como éramos antes de tanta coisa ter mudado, de a vida nos ter levado por caminhos algo diferentes.

Naquele momento, senti que nada teria de mudar efectivamente entre nós só porque nós mudámos. Porque o que mudou em nós os três, não mudou um simples facto: somos amigos, os três estarolas, os três da vida airada. No matter what.