Talkin' about love is like dancin' about architecture... but it ain't gonna stop me from trying.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Escaping reality

de we heart it
Precisava de poder carregar no botão de Stop ou pelo menos de Pause, como nos Discmans ou Walkmans. Ou vá, para ser deste século, como nos iPods.

É que a este ritmo, com tudo a acontecer ao mesmo tempo, está a tornar-se bastante difícil conseguir manter-me a par - até, diria eu, conseguir manter-me à tona da água.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Limbo

Anne Hathaway
Lembro-me bem da sensação que tive quando não andava à procura de algo (ou alguém), quando não acordava todos os dias a pensar numa pessoa em específico, quando tinha sido essa pessoa o meu último pensamento antes de adormecer.

Sei bem como é não sentir o coração agarrado a algo (ou alguém), um desejo jamais realizado, uma esperança efémera, um querer desmedido numa incessante procura que nunca alcança o seu objectivo. A leveza de uma pena no peito.

Gosto de como me sentia tão eu, tão verdadeira a mim mesma e tão completamente eu só, sem pensar em alguém como uma outra parte de mim, sem sentir também meus planos, desejos, gostos e ideais de outrem - nem que fosse em parte apenas.

É para onde caminho agora. É isso que procuro neste momento: voltar a mim, a mim só, sem procurar ou desejar algo (ou alguém) que não consiga alcançar por mim apenas. Deixando-me levar pela vida, fazendo a minha vida - vivendo a minha vida, na verdadeira acepção da palavra. Ainda não estou lá - aliás, sinto-me bastante distante.

E o que me leva um pouco da minha sanidade a cada dia que passa é somente este limbo de querer empurrar-me em frente rumo ao meu caminho, quando tenho de arrancar do coração o que insiste em lá ficar, num caminho que é o dele - e jamais o meu.