Mischa Barton e Ben McKenzie (The O.C.) |
E dói, dói muito de apertar o coração, descobrir em meia dúzia de dias algo que nos traz de volta à vida e que sabemos, logo à partida, que nos será arrancado das mãos. Das mãos e do coração.
Há momentos de sonho (não sempre) que nos surgem quando mais deles precisamos. Às vezes vêem para durar, para ser o início de algo mais; outras vezes, vêem fugazes, para completar o seu papel e voarem de seguida, desaparecendo tão subitamente como surgiram, deixando apenas memórias perfeitas e um vazio (daqueles de apertar a garganta e cortar a respiração) no coração.
Quando assim é, nada mais há a fazer senão aguentar aquelas lágrimas nostálgicas e teimosas, olhar decididamente em frente, relembrarmo-nos que temos o nosso caminho à frente. E que tivemos um desvio mais-que-perfeito da nossa viagem esperada, desvio esse que foi o mais incrível dos sonhos (um sonho destinado a voar).