Talkin' about love is like dancin' about architecture... but it ain't gonna stop me from trying.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Momento de reclusão espiritual, precisa-se

Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint (Harry Potter cast)
Duas semanas sem conseguir ir a casa (o que a mim já me baralha absolutamente o sistema), um exagero de trabalhos e de estudo (que não me parece que vá acontecer) e muita, muita confusão nesta cabeça que carrego no topo do pescoço.

Se é verdade que cada vez o sinto mais meu, mais do que como um mero amigo, a verdade é que não me posso impedir de pensar que, não fosse um certo outro rapaz estar numa relação de um ano, eu já estaria totalmente rendida era a ele e não ao primeiro. E, assim como assim, mesmo dado este cenário, ainda há muito sentimento perdido por aqui que não sabe de todo qual direcção tomar.

E quando somos os três que estamos sempre juntos, os três da vida airada, os três estarolas que estão constantemente a rir-se, os três cuja resolução da equação dá sempre "melhores momentos do meu dia, mesmo quando o dia é péssimo"... a coisa complica-se. A triplicar.

sábado, 27 de novembro de 2010

... eis a questão.

Joseph Gordon-Levitt e Zooey Deschanel*
E assim, devagarinho, a passo e passo, me sinto a cair perigosamente na questão de se não me estarei mesmo a apaixonar por ele. Ele, por quem nunca consideraria sentir isto; ele, por quem tenho aquela atracção magnética para a qual não encontro justificação lógica; ele, que sei que não é aquilo que realmente quero - mas que começo a ponderar seriamente se não será (ou se conseguirá ser) aquilo que, no fundo, eu preciso. Porque quando estamos os dois somos tão nós, porque ele me faz rir, porque ele me entende - porque gosto de quando estou com ele.

Mesmo que ele não seja ele, o tal ideal de homem que criei na minha mente e que me surgiu à frente precisamente na mesma altura que ele, que não é ele.

Resta apenas a dúvida se isto tudo não será também o resultado de uma grande, gigantesca e demasiado prolongada carência.

*e muito, muito medo mesmo de me vir a tornar numa espécie de Summer Finn na vida dele; ele não merece sofrer o que o Tom Hansen sofreu.

domingo, 21 de novembro de 2010

Leve, levemente... como quem chama por mim.

Emma Watson e Rupert Grint (Hermione Granger e Ron Weasley em Harry Potter*)
Vem, Dezembro, vem rápido. Traz contigo o dia 16, ainda mais velozmente. Vem, vem que eu aqui te espero, de braços abertos, com o maior sorriso do Mundo e lágrimas de alegria nos meus olhos emocionados.

Vem, 16 de Dezembro à noite**, vem: vem com a tua paz, a tua calmia, a tua falta de trabalhos de grupo e de exames. Vem com a tua maravilhosa possibilidade de não ter que atender telefones a cada 5 minutos e verificar e-mails a cada 10 segundos. Vem com a tua alegria, com a tua liberdade, com as tuas tardes e noites em frente à lareira, com um livro apenas. Vem com a chuva a cair lá fora quando eu não tenho que sair a menos que realmente me apeteça. Vem, glorioso dia 16 de Dezembro, com as tuas luzinhas, os teus enfeites e os teus cânticos de Natal.

Vem, meu querido 16 de Dezembro, à noite... porque se não chegas depressa, eu poderei muito bem ensandecer no entretanto de contar que já só faltam (ainda) 25 dias.

*vá lá que arranjei maneira de dispensar 3 horinhas para ir até ao cinema mais próximo e ver o Talismãs da Morte. Claro, o livro é muito melhor; mas isso é a mesma história de sempre. Mas até gostei.

**sim, tem que ser à noite: não só faço o meu último exame mais cedo nesse dia, como essa bela noite desse fantástico 16 de Dezembro traz consigo o tão aguardado concerto dos 30 Seconds To Mars. Vem, 16 de Dezembro à noite, vem!

sábado, 13 de novembro de 2010

Fim de Sábado à tarde

Quanto mais trabalho tenho para fazer, menos me apetece fazê-lo. Com o pouco tempo que consigo descansar, quando o faço só me apetece ficar assim um dia inteiro. De modo que a preguiça se instala de quando a quando (levando consequentemente a um incremento substancial dos meus níveis de stress quando olho para a pilha de trabalhos a acumularem-se).


Após várias horas de (parca) produtividade, desisti de combater a mãe de todos os vícios, enrolar-me numa manta, pegar numas castanhas e aninhar-me em frente à televisão, preparando-me para um final de tarde de filmes. E logo hoje havia dois filmes interessantes na televisão generalista (um verdadeiro óasis, tendo em conta o deserto da maioria dos Sábados e Domingos): O Amor Não Tira Férias (The Holiday) e Mulheres! (The Women). O primeiro já tinha visto (e adoro), o segundo lembrava-me de ter ouvido falar e de ter ficado curiosa. Como até tinha revisto o primeiro há menos dois meses, foquei-me no segundo. E não gostei.

Dêem-me uma boa comédia romântica, daquelas engraçadas, melosas na dose certa e que aquecem o coração - e eu rendo-me. E posso ver e rever mil vezes. Daí que me fez uma certa comichão ter abdicado de rever um filme que me faz sentir tão bem (provavelmente porque me revejo tanto na personagem da Kate Winslet, Iris) para ver um estereótipo pegado do que são as mulheres e as suas relações de amizade. Histerismo a mais, futilidade a mais, pouca profundidade na história. Soou-me a pouco, muito pouco, quando o pressuposto do filme e o elenco que ali se reuniu (sem dúvida alguma, de alto calibre) pedia mais, muito mais.

Da próxima vez, fico-me pela Kate Winslet e pela Cameron Diaz, que a par com o Jude Law e o Jack Black, me divertem bem mais - e me aquecem o coração (que bem anda a precisar de algum mimo).

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

A verdade, verdadinha...

Ben McKenzie, Adam Brody e Mischa Barton (The O.C.)
... é que no meio de tanta loucura, de tanta confusão, de tanto stress, de tanto cansaço e desânimo, são eles (tanto um como o outro) que ainda vão fazendo valer o meu dia e o tornam bem mais ligeiro - e quase o transformam num bom dia. Com muita parvoíce, muita criancice, muitos momentos de perfeita loucura como só nós sabemos.

E a modos que é isto: entre dúvidas que crescem a passos largos, nem por nada me consigo impedir de me sentir extremamente sortuda por os ter na minha vida. Aos dois, com todas as possibilidades e (acima de tudo) impossibilidades que isso acarreta.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Não sei que faça (ou se fique é quieta)

Dianna Agron (Quinn Fabray em Glee)

O homem perfeito de acordo com o meu ideal, aquela imagem de que acabou de sair directamente da minha cabeça para o Mundo real; saber que é totalmente impossível acontecer o que desejava, sem por isso conseguir impedir-me de ir por aquela estrada.

Sem destrinçar porquês, um sentimento «montanha-russa» por quem nunca consideraria sequer sentir algo assim; atracção magnética, não correspondida a um nível cognitivo lógico - indubitavelmente por saber de saber certo que nunca iria durar, que não é aquilo que realmente quero.

Duas histórias, dois caminhos, um turbilhão de pensamentos que chegam a um resultado apenas: que é que eu faço da minha vida?