Talkin' about love is like dancin' about architecture... but it ain't gonna stop me from trying.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Diz que é Natal!

Roubadíssima daqui (e vale a pena visitar!)
Ainda mal consegui reparar que o Natal se aproxima a passos para lá de largos. Eu, que ainda Novembro vai a meio e já ando a tirar o pó aos CD's de Natal.

Mas hoje foi o dia. No meio de muito estudo (com muitas dores de cabeça e tanto, mas tanto sono), a banda sonora foram os sininhos, a alegria e aquela leveza do coração dos meus cânticos de Natal.

Que venha a Mariah Carey a berrar a plenos pulmões "All I Want For Christmas Is You", seja qual for o centro comercial a que se vá*. Quero lá saber se irrita muita gente. É Natal!

*assim como assim, isso só conseguirei fazer daqui a uma semanita. Já faltou mais.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

So true.


Guardar tudo cá dentro sem desabafar não dá com nada; mas ficar chateada e a bater na mesma tecla eternamente também não.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Desabafo mais que necessário

Amanda Seyfried
Não suporto pessoas inúteis e absolutamente nojentinhas que não fazem nada da vida e se aproveitam do esforço dos outros para terem sucesso.

Uma coisa é quando não mexem uma palha mas ao menos admitem esse facto - e se deixam estar muito caladinhos e quietinhos na sua vida amorfa. Outra coisa totalmente diferente é procurarem constantemente aproveitar-se dos louros dos outros para fazerem vista - simplesmente porque são demasiado calões para fazer o que quer que seja.

E é por estas e por outras que ainda alguém me terá de explicar a verdadeira utilidade dos trabalhos de grupo em Licenciaturas e, especialmente, em Mestrados. Porque a minha fé neste conceito, de momento, encontra-se em valores negativos.

Ao meu coleguinha desprezível daquela cadeira irritante... vai morrer longe, sim? Asshole.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Momento de reclusão espiritual, precisa-se

Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint (Harry Potter cast)
Duas semanas sem conseguir ir a casa (o que a mim já me baralha absolutamente o sistema), um exagero de trabalhos e de estudo (que não me parece que vá acontecer) e muita, muita confusão nesta cabeça que carrego no topo do pescoço.

Se é verdade que cada vez o sinto mais meu, mais do que como um mero amigo, a verdade é que não me posso impedir de pensar que, não fosse um certo outro rapaz estar numa relação de um ano, eu já estaria totalmente rendida era a ele e não ao primeiro. E, assim como assim, mesmo dado este cenário, ainda há muito sentimento perdido por aqui que não sabe de todo qual direcção tomar.

E quando somos os três que estamos sempre juntos, os três da vida airada, os três estarolas que estão constantemente a rir-se, os três cuja resolução da equação dá sempre "melhores momentos do meu dia, mesmo quando o dia é péssimo"... a coisa complica-se. A triplicar.

sábado, 27 de novembro de 2010

... eis a questão.

Joseph Gordon-Levitt e Zooey Deschanel*
E assim, devagarinho, a passo e passo, me sinto a cair perigosamente na questão de se não me estarei mesmo a apaixonar por ele. Ele, por quem nunca consideraria sentir isto; ele, por quem tenho aquela atracção magnética para a qual não encontro justificação lógica; ele, que sei que não é aquilo que realmente quero - mas que começo a ponderar seriamente se não será (ou se conseguirá ser) aquilo que, no fundo, eu preciso. Porque quando estamos os dois somos tão nós, porque ele me faz rir, porque ele me entende - porque gosto de quando estou com ele.

Mesmo que ele não seja ele, o tal ideal de homem que criei na minha mente e que me surgiu à frente precisamente na mesma altura que ele, que não é ele.

Resta apenas a dúvida se isto tudo não será também o resultado de uma grande, gigantesca e demasiado prolongada carência.

*e muito, muito medo mesmo de me vir a tornar numa espécie de Summer Finn na vida dele; ele não merece sofrer o que o Tom Hansen sofreu.

domingo, 21 de novembro de 2010

Leve, levemente... como quem chama por mim.

Emma Watson e Rupert Grint (Hermione Granger e Ron Weasley em Harry Potter*)
Vem, Dezembro, vem rápido. Traz contigo o dia 16, ainda mais velozmente. Vem, vem que eu aqui te espero, de braços abertos, com o maior sorriso do Mundo e lágrimas de alegria nos meus olhos emocionados.

Vem, 16 de Dezembro à noite**, vem: vem com a tua paz, a tua calmia, a tua falta de trabalhos de grupo e de exames. Vem com a tua maravilhosa possibilidade de não ter que atender telefones a cada 5 minutos e verificar e-mails a cada 10 segundos. Vem com a tua alegria, com a tua liberdade, com as tuas tardes e noites em frente à lareira, com um livro apenas. Vem com a chuva a cair lá fora quando eu não tenho que sair a menos que realmente me apeteça. Vem, glorioso dia 16 de Dezembro, com as tuas luzinhas, os teus enfeites e os teus cânticos de Natal.

Vem, meu querido 16 de Dezembro, à noite... porque se não chegas depressa, eu poderei muito bem ensandecer no entretanto de contar que já só faltam (ainda) 25 dias.

*vá lá que arranjei maneira de dispensar 3 horinhas para ir até ao cinema mais próximo e ver o Talismãs da Morte. Claro, o livro é muito melhor; mas isso é a mesma história de sempre. Mas até gostei.

**sim, tem que ser à noite: não só faço o meu último exame mais cedo nesse dia, como essa bela noite desse fantástico 16 de Dezembro traz consigo o tão aguardado concerto dos 30 Seconds To Mars. Vem, 16 de Dezembro à noite, vem!

sábado, 13 de novembro de 2010

Fim de Sábado à tarde

Quanto mais trabalho tenho para fazer, menos me apetece fazê-lo. Com o pouco tempo que consigo descansar, quando o faço só me apetece ficar assim um dia inteiro. De modo que a preguiça se instala de quando a quando (levando consequentemente a um incremento substancial dos meus níveis de stress quando olho para a pilha de trabalhos a acumularem-se).


Após várias horas de (parca) produtividade, desisti de combater a mãe de todos os vícios, enrolar-me numa manta, pegar numas castanhas e aninhar-me em frente à televisão, preparando-me para um final de tarde de filmes. E logo hoje havia dois filmes interessantes na televisão generalista (um verdadeiro óasis, tendo em conta o deserto da maioria dos Sábados e Domingos): O Amor Não Tira Férias (The Holiday) e Mulheres! (The Women). O primeiro já tinha visto (e adoro), o segundo lembrava-me de ter ouvido falar e de ter ficado curiosa. Como até tinha revisto o primeiro há menos dois meses, foquei-me no segundo. E não gostei.

Dêem-me uma boa comédia romântica, daquelas engraçadas, melosas na dose certa e que aquecem o coração - e eu rendo-me. E posso ver e rever mil vezes. Daí que me fez uma certa comichão ter abdicado de rever um filme que me faz sentir tão bem (provavelmente porque me revejo tanto na personagem da Kate Winslet, Iris) para ver um estereótipo pegado do que são as mulheres e as suas relações de amizade. Histerismo a mais, futilidade a mais, pouca profundidade na história. Soou-me a pouco, muito pouco, quando o pressuposto do filme e o elenco que ali se reuniu (sem dúvida alguma, de alto calibre) pedia mais, muito mais.

Da próxima vez, fico-me pela Kate Winslet e pela Cameron Diaz, que a par com o Jude Law e o Jack Black, me divertem bem mais - e me aquecem o coração (que bem anda a precisar de algum mimo).

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

A verdade, verdadinha...

Ben McKenzie, Adam Brody e Mischa Barton (The O.C.)
... é que no meio de tanta loucura, de tanta confusão, de tanto stress, de tanto cansaço e desânimo, são eles (tanto um como o outro) que ainda vão fazendo valer o meu dia e o tornam bem mais ligeiro - e quase o transformam num bom dia. Com muita parvoíce, muita criancice, muitos momentos de perfeita loucura como só nós sabemos.

E a modos que é isto: entre dúvidas que crescem a passos largos, nem por nada me consigo impedir de me sentir extremamente sortuda por os ter na minha vida. Aos dois, com todas as possibilidades e (acima de tudo) impossibilidades que isso acarreta.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Não sei que faça (ou se fique é quieta)

Dianna Agron (Quinn Fabray em Glee)

O homem perfeito de acordo com o meu ideal, aquela imagem de que acabou de sair directamente da minha cabeça para o Mundo real; saber que é totalmente impossível acontecer o que desejava, sem por isso conseguir impedir-me de ir por aquela estrada.

Sem destrinçar porquês, um sentimento «montanha-russa» por quem nunca consideraria sequer sentir algo assim; atracção magnética, não correspondida a um nível cognitivo lógico - indubitavelmente por saber de saber certo que nunca iria durar, que não é aquilo que realmente quero.

Duas histórias, dois caminhos, um turbilhão de pensamentos que chegam a um resultado apenas: que é que eu faço da minha vida?

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Hoje acordei (e tenho acordado e mantido-me) assim


Must Get Out, Maroon 5

This city has made us crazy and me must get out.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Info-excluída (I wish...)

Blake Lively (Gossip Girl)
O que eu mais quero é que cheguem as férias do Natal. Ainda me faltam dois meses a este ritmo e, a cada segundo que passa, mais impossível me parece que eu consiga fazer tudo o que tenho a fazer até lá.

Uma coisa é certa: aquilo que mais quero quando chegarem aquelas duas semanas mágicas é afastar-me da escravidão da tecnologia. E-mails, mensagens, telefonemas a toda a hora - sempre a verificar se há e-mail novo, se alguém tentou ligar...

Já não há pachorra. Portanto, em chegando a Dezembro, prometo solenemente a mim mesma: telemóvel é para nem ligar e e-mail de trabalho é para manter fechadinho. Haja paciência até lá para não o fazer mais cedo...

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Bilhete livre-trânsito

Alexis Bledel, America Ferrara, Amber Tamblyn e Blake Lively (The Sisterhood of the Traveling Pants)
Quando era pequena, com maior ou menor facilidade, acabava por partilhar tudo com as minhas amigas. E não falo de brinquedos, doces e cromos de caderneta; falo de segredos, pensamentos e sonhos, por mais infantis e ridículos que fossem (facto ainda mais natural dada a idade que tinha na altura, pois claro).

À medida que fui crescendo, tive fases de ir de um extremo ao outro. No período mais difícil que atravessei, fechei-me em copas, não partilhava nada com ninguém a não ser comigo mesma (até que me fartei de ouvir a minha própria voz dentro da minha cabeça). Isso aconteceu não só porque era a plena adolescência, mas também porque julgava que ninguém iria compreender.

Passando essa fase, vendo a vida de um prisma mais positivo e afins, fui retomando a confiança, fui partilhando mais, escondendo-me menos, tendo menos segredos para aquelas pessoas que considerava mais especiais. Não havia nada que escondesse de quem considerava meu amigo. Até que essa confiança passou uma prova em demasia e se esfumou, do dia para a noite. E tornou-se quase impossível voltar a confiar em alguém daquela forma plena, sem barreiras e sem qualquer segredo só meu, como fazia quando era criança.

Parece que, nessa altura, uns poucos seleccionados (os "melhores amigos") recebiam um bilhete especial de acesso total, um livre-trânsito; a essas pessoas eu confiava tudo. E tinha a capacidade de ir distribuindo mais passes de livre-trânsito a novas pessoas que conhecia, pessoas essas que entravam então nesse círculo especial dos amigos mais importantes.

Hoje já não consigo fazer isso. Quem ganhou aquele livre-trânsito no Passado e o soube manter, continua a manter todos os privilégios que a condição de "melhor amigo" apregoava; quem o perdeu, perdeu-o em definitivo.

A questão maior são as novas entradas na minha vida; por muito que queira e que ache que o merecem, não consigo voltar a distribuir bilhetes especiais a mais ninguém. Desapareceram com o aproximar da vida adulta (ou, mais provavelmente, com as decepções que sofri e a dor que me provocaram). Caducaram, são produtos retirados do mercado, "cromos" da Caderneta do Nuno Markl, fósseis pré-históricos, lendas que se contam às crianças. São algo que não penso conseguir voltar a dar a alguém. Pelo menos, não sem uns quantos anos a comprovarem o merecimento de tais cartõezinhos de acesso total.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Tempo? Qual tempo?

Kirsten Dunst
Fiz promessa solene a mim mesma de não deixar de ter vida durante o Mestrado, de não me deixar cair na mesma obsessão pela Faculdade e pela Faculdade apenas como fiz durante a minha Licenciatura. De continuar a fazer de tudo para me divertir, para relaxar, para me ir lembrando das coisas boas (e, não raras vezes, bem mais importantes) da vida.

E eu esforço-me por manter essa promessa, a sério que sim; só que a falta de tempo, às vezes, impede-me de cumpri-la tanto como queria. Pronto, há que fazer uma concessão aqui e ali...

Só queria poder ficar de papo para o ar um Sábado inteiro (em vez de chegar a casa às 3 da manhã porque fiquei a acabar um trabalho de grupo). A sério, isso já me fazia ridiculamente feliz.

domingo, 10 de outubro de 2010

Qual Nicole Kidman...


Chanel Nº 5, com Audrey Tautou, realizado por Jean Pierre Jeunet

O que eu adoro este anúncio. Este sim, este posso dizer que é dos meus anúncios preferidos de sempre. Até me faz esquecer qualquer Nicole Kidman (já não direi o mesmo quanto ao Rodrigo Santoro...). A perfeição de como está construído, o sentimento, a história... tão absolutamente a minha cara.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Freaky Friday

Ryan Catwright, John Francis Daley, T.J. Thyne e Michael Grant Terry
(Mr. Nigel-Murray, Dr. Sweets, Hodgins e Wendell em Bones)
E o que é que se faz quando se está a ter um dia de loucos?

Ensandecemo-lo um pouco mais, está claro.

(Eu juro que um dia destes perco totalmente o quase inexistente juízo que ainda me resta.)

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Gestos

Josh Radnor e Cobie Smulders (Ted, Robin e a inesquecível corneta azul de How I Met Your Mother)
Por vezes, faz-me alguma confusão porque desejamos ser alvo de gestos grandiosos, quando são os gestos mais pequenos, aqueles aparentemente mais insignificantes, os que mais rapidamente nos tiram o fôlego, sem margem espacio-temporal para o evitarmos. Talvez precisamente por serem pequenos gestos simples, aparentemente insignificantes - porque também os sabemos mais sinceros, mais puros e genuínos.

Pensar está sobrestimado, pelo menos no que toca a assuntos de coração.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Primeiro marco

Alexis Bledel e Lauren Graham (Gilmore Girls)


Diz que este blogue faz hoje um mês. E ainda não o sinto totalmente meu, realmente personalizado, com muitos outros detalhes de mim aqui e ali. Seja o layout, seja imagens disto ou daquilo na barra de navegação, seja tanta outra coisa...

Não há tempo para tanto, pelo menos por enquanto. Há-de chegar o dia em que, pouco a pouco, vou mudar isso tudo e tornar o Estranhos inegavelmente meu. Por enquanto, contento-me com o facto de este "piqueno" espaço me servir de escape e de plataforma para ir conhecendo, ainda que através de um ecrã, as pessoas que por aqui passam. Já tantas (do meu ponto de vista) em apenas um mês. Obrigada por isso :)

terça-feira, 5 de outubro de 2010

4 de Outubro (e não, não me enganei no número)

Jared Padalecki e Alexis Bledel (Gilmore Girls)
Para além de ser o Dia do Animal (e só não fiz um post ontem por mera falta de tempo), o 4 de Outubro, aqui há uns tempos, foi dia que, ano após ano, foi especial. Por um ou outro motivo. Bom, mais por um do que por outro qualquer. E não há ano que passe em que não me lembre desses dias 4 de Outubro.

Foram dias em que estava apaixonada (ou em que, no mínimo, acreditava piamente que sim). Foram dias em que ainda tinha uma fé inabalável no amor; aliás, no Amor, com direito a letra maiúscula. Foram dias em que ainda não tinha ficado tão reticente (tão cínica, até) em relação aos assuntos de coração. Foram dias de criança, nem que fosse de espírito, em que ainda está tudo em aberto, mesmo que não o vejamos. Acima de tudo, foram dias em que aquela esperança, aquele ardor de crença em algo (ou alguém) maior do que tudo o que já conhecera ainda não se esvaíra, ainda não se esfumara por entre paixões com prazos de validade demasiado curtos.

Foram dias de primeiros amores, do Primeiro Amor. E esse, esse ficou. E talvez só esse tenha ficado, afinal.

domingo, 3 de outubro de 2010

Balanço da Semana


Demasiado estudo, demasiados trabalhos.

Sono a menos (isto é, horas de sono a menos - o sono em si, esse, pululou de alegria e em demasia, também ele, durante a semana inteirinha).

Mentalizei-me, com esforço, para dizer definitivamente adeus ao Verão e olá ao Outono (até que já tinha umas certas saudades, pronto).

Pensamentos do género "Para que é que tens um blogue com tamanha falta de tempo?" e "Raios partam o Blogger que só me dá dores de cabeça!"* encheram-me a massa cinzenta de cada vez que vim ao Estranhos.

Mas depois li os comentários daquelas duas ou três pessoas que já me habituei a ver passar por aqui - e cujos blogues me habituei a visitar. E vejo comentários de novas pessoas. E, claro, a Pólo Norte tornou-se Seguidora do Estranhos e enchi-me de vaidade. A bem ver, já posso dizer que uma das minhas "heroínas" da blogosfera pôs os pés neste poiso - nem que tenha sido para clicar no botãozinho "Seguir" (e que o tenha feito por mera caridade). Só que isto tudo, bom... já me fez ganhar a semana (pelo menos, em termos de blogue).


*Não, a experiência não resultou. Temperance Maria continua a utilizar o editor antigo, porque a modernidade, aparentemente, não se dá bem por estas bandas.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Sonhos cor-de-rosa

Mischa Barton e Ben McKenzie (Marissa e Ryan, The O.C.)

O grande problema de quando temos um sonho daqueles mesmo bons, daqueles nos enchem o coração enquanto os sonhamos, é que, quando acordamos, nos apercebemos que eles seriam absolutamente impossíveis.

E depois de termos sentido, ainda que a um nível subconsciente, quão maravilhosa seria aquela realidade, decepciona bastante termos a noção de que ela seria impossível.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Desta vez, perdoo-lhe (ao Blogger - ao Governo é que não)

Heidi Klum

Vá, por agora o Blogger safa-se e até já "semi-fiz" as pazes com ele. Voltei ao antigo editor, funcionou tudo às mil maravilhas - regressei ao novo editor e, agora, vamos lá experimentar a coisa...

Por outro lado, o raio do Governo veio-me complicar ainda mais a vida. As decisões que tenho para tomar já são complicadas o suficiente sem ter que pensar ainda em cortes a torto e a direito no dinheirinho - necessário para o dia-a-dia de um pessoa (ouvi dizer, já nem sei onde). Estou aqui, estou a dizer-lhe para irem implementar medidas de austeridade entre eles. Entre eles, os jogadores de futebol (e os dirigentes, está claro) e os grandes senhores do costume (será realmente necessário dizer nomes...?). Os problemas do país acabavam logo ali - e sem o Zé Povinho ficar, para variar, com um poder de compra ridiculamente próximo de nulo. Combater uma crise económica sem fomentar o consumo é coisa que a mim (vá-se lá saber por quê) me faz um pouquinho de espécie. Manias minhas, com certeza.

Não perdoo. E vão é austerizar (para não dizer o que realmente me apetecia) a vossa tia.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Morri

J. K. Rowling


Adoro entrevistas com a JK Rowling. O cúmulo da inspiração para mim.

Must. Watch. Now.
(E o Blogger deixar-me pôr fotografias e não me fazer log off a toda a hora...? Também era giro, não era?)

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Numa nota mais positiva

Emily Deschanel e David Boreanaz (esta fotografia é a coisa mais fofa)

No meio da confusão toda, consegui arranjar tempo suficiente para ver o início da 6ª temporada de Bones. Aaahh, finalmente tenho o meu Agent Booth e a minha Dr. Brennan de volta. Como eu adoro a rentrée televisiva (termo mais piroso, já agora).
Segue-se Glee, Gossip Girl, Grey's Anatomy, House (à espera de um milagre...) e, espero bem, Being Erica...


Sou só mesmo eu que me consigo alegrar imenso à base de séries e livros...?

domingo, 26 de setembro de 2010

Sem dúvida: aqui dentro é mesmo Outono

Com muito, muito para estudar (amanhã é dia de dose dupla de testes), a vontade para o fazer ronda perigosamente valores negativos. O que me apetecia mesmo era enfiar-me na cama, bem quentinha, enrolar-me sobre mim mesma e ver daqueles filmes que nos fazem sonhar e nos aquecem o coração.

Não é que esteja assim tanto frio, mas sinto-me numa daquelas minhas fases frias. E não gosto.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

O "problema" era mais este

Amanda Seyfried

I have no friends, no-one to see
And I am never invited.
Now I am here, talking to you;
No wonder I get excited.


Exageros à parte - tinha amigos (e tenho), dos bons - era mais ou menos assim naquela altura. Em especial porque foi num período em que apanhei decepção atrás de decepção com as pessoas à minha volta. Eu nunca fui o ser mais popular à face da Terra; nunca fui a pessoa que toda a gente quer ouvir falar a toda a hora; nunca fui quem é sempre convidado para tudo e mais alguma coisa.

E ele agia como se eu até fosse a pessoa mais interessante para se estar a falar. E ouvia-me e dava-me a sua completa atenção. E podíamos ficar a falar horas a fio e mesmo assim não esgotávamos a conversa. E, a pouco e pouco, ele conseguiu que eu confiasse nele, sem restrições, apesar dos gigantescos trust issues que me "perseguiam".

E isto, isto foi muito pior do que uma atracção física desmesurada. E é por isso que sei, de saber absoluto, que quando começo a ganhar o que se assemelha demasiado a um vício de falar com uma determinada pessoa, tenho um problema - um grave problema.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Nem mais

Things We Forget, o blog ideal para visitar todos os dias, sem falhar um único.

Sobre o "Inception" ("A Origem")

Elenco de Inception
O que tenho a dizer é só isto:
  • Genial. Incrível. Puro, puro génio. Electrizante. Fantástico. Sem dúvida dos melhores filmes que já vi, com entrada directa para o ciclo restrito dos meus preferidos. No segundo em que começaram a rolar os créditos, o meu desejo era ver o filme desde o início novamente (típico de Nolan). Eu já referi que é puramente genial?

  • Estreasse um filme de Christopher Nolan por semana e rapidamente eu iria à falência, porque (1) toda a santa semana haveria romaria à sala de cinema mais próxima e (2) não faria mais nada da vida, porque por vontade minha via e revia o filme umas dezenas de vezes.

  • O tempo fez tanto, tanto bem ao Leonardo DiCaprio.

  • Mais uma prova de que temos actriz na Ellen Page. Especialmente tendo em conta o elenco brilhante em que está inserida.

  • I *heart* Joseph Gordon-Levitt. Sem palavras. Dos melhores actores desta geração, sem margem para dúvidas.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

E finalmente...


... depois de andar a adiar, semanas a fio, uma ida ao cinema para ver o filme Inception (A Origem), hoje é o dia em que passo à acção. Num dia com muita pouca paciência, decidi mandar tudo às urtigas e toca de ir para a sala de cinema mais próxima. Os bilhetes já estão a postos, assim como o belo do saquinho de gomas.

Durante duas horas e meia, não quero saber de mais nada senão em desfrutar do génio de Christopher Nolan e do talento (e um certo je ne sais quoi, admito) de Joseph Gordon-Levitt. Et c'est ça.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Temperança

Emily Deschanel (Dr. Temperance Brennan em Bones)
Quem aqui tenha passado no início deste blog e passe por aqui agora, provavelmente reparará que alterei o meu nome. Talvez porque só depois de este espaço estar criado é que me apercebi que havia a palavra perfeita para o descrever (melhor dizendo, para descrever o que dele quero retirar) - e para descrever aquilo de que ando à procura neste momento.

Temperança*. Porque das coisas mais preciosas (e mais complicadas de alcançar) que podemos ter na nossa vida é esse equilíbrio, essa capacidade de auto-domínio que nos permite viver de forma bem mais plena.


*E sim, confesso que isso me ocorreu enquanto revia Bones. Shame on me.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Adiando para amanhã, por tempo indefinido*

Emma Watson
Deixar para amanhã até pode ser uma coisa boa. Não sermos precipitados, darmo-nos o tempo para relaxar e arejar as ideias. Só que adiar indefinidamente pode, muitas vezes, ser o pior a fazer.

Uma resposta é sempre uma resposta, boa ou má. E abre o caminho para a frente. Nas dúvidas, nas perguntas não colocadas, ficamos sempre no mesmo sítio.

Passei um ano a adiar. Isto da última vez. Antes já tinha estado ao longo de dois anos (mais coisa, menos coisa) a dizer a mim mesma que no dia seguinte é que era, que punha um ponto final naquilo. Que ou dizia o que sentia e arcava com as consequências, ou passava para outra de uma vez por todas.

Nunca, mas nunca cheguei a esse ponto final sem lidar de frente com o assunto. Porque seja um sim ou seja um não, essa resposta é inevitavelmente a chave para eu abrir a porta para algo novo. Sem ela, vou até ao fim do Mundo para inventar todos os argumentos que me vão mantendo ali, dia após dia, sem qualquer alteração - a continuar a dizer a mim mesma que amanhã é que é, que ele vai finalmente ver o que está diante dele. Ao fim e ao cabo, não ter uma resposta é sempre uma possibilidade de um "sim" - e é isso, aliado ao medo de ouvir um "não", que sempre, mas sempre me manteve à espera.

Por saber que não consigo continuar em frente sem uma resposta (nem que seja a minha resposta - sincera - a mim mesma), prometi solenemente nunca mais andar a adiar assuntos pendentes deste género por mais tempo do que o estritramente necessário. Gosto demasiado de mim para me submeter a isso novamente.


*inspirado pelo post da S*, este aqui. Mesmo que ela não estivesse a falar de nada disto que para aqui falei... foram as palavras dela que me inspiraram.

sábado, 18 de setembro de 2010

E por volta de há um ano atrás, era esta a música que me apetecia berrar-lhe a plenos pulmões




Gives You Hell, All-American Rejects

 
I wake up every evening
With a big smile on my face
And it never feels out of place
And you're still probably working
At a 9 to 5 pace
I wonder how bad that tastes

When you see my face
Hope it gives you hell, hope it gives you hell
When you walk my way
Hope it gives you hell, hope it gives you hell

Now where's your picket fence, love?
And where's that shiny car?
And did it ever get you far?
You never seemed so tense, love
I've never seen you fall so hard
Do you know where you are?

And truth be told, I miss you
And truth be told, I'm lying

When you see my face
Hope it gives you hell, hope it gives you hell
When you walk my way
Hope it gives you hell, hope it gives you hell
If you find a man that's worth a damn and treats you well
Then he's a fool, you're just as well
Hope it gives you hell
I hope it gives you hell

Tomorrow you'll be thinking to yourself,
"Where did it all go wrong?"
But the list goes on and on (and on and on and on)
And truth be told, I miss you
And truth be told, I'm lying

...

Now you'll never see
What you've done to me
You can take back your memories
They're no good to me
And here's all your lies
You can look me in the eyes
With the sad, sad look
That you wear so well

...

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Dá-me fornicoques (e dos agudos)

Taylor Jacobson

A última "alhada" em que me meti já se passou há algum tempo. E quando digo passou, é porque passou mesmo. Lidado. Digerido. Encerrado.

Mesmo assim, confesso que, de tempos a tempos, ainda dou por mim a ir ao blog dele. Não porque sinta saudades (sinto saudades do amigo que ele era, nada mais - e mesmo a isso já me habituei), mas talvez por pura curiosidade de saber sobre o que é que ele escreve agora (já que, em tempos, eu bebia cada palavra que ele ali largava).

De há um (largo) tempo para cá, tornou-se impossível passar naquele poiso e não sentir uns fornicoques gravíssimos com o que leio. Tanto que a visita demora pouco mais de um minuto, até me dar uma gana descomunal (ou um acesso de bom senso, vá) e eu lançar freneticamente o cursor do rato para aquele quadradinho vermelho ali no canto superior direito do ecrã, com aquela bela cruzinha que põe, finalmente, término ao meu tormento.

Desengane-se quem possa achar que são ciúmes por haver alguma rapariga ao barulho; o blog dele não é, de todo, desse género. Ele fala de assuntos correntes, trivialidades, uma ou outra dissertação sobre temas diversos. Transversal a todos esses temas é a opinião dele. E se em tempos eu sentia aquele baque de "alma gémea" ao falar com ele, tão profundamente partilhávamos os mesmos pontos de vista, hoje fico siderada ao ler o que ele escreve.

Dava gosto debater com ele. Sobre tudo e sobre nada. Podíamos discordar sobre muita coisa, mas os argumentos dele eram lógicos, válidos, fortes e, indubitavelmente, inteligentes. E sempre num Português correctíssimo, nunca demasiado banal, jamais rude. Pois que, aparentemente, um ano depois tudo se inverteu - uma verdadeira volta de 360º. Dali sai cada coisa mais disparatada, escrita de forma mais abutre, que eu não consigo rever o rapaz que em tempos amei numa única palavra do que para ali vai. E isso, isso faz-me muita comichão. Muita mesmo.

Como é que alguém se distancia tanto de si mesmo, no espaço de um mero ano...?

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Da simpatia

Alyson Hannigan
"Só estava a tentar ser simpática!", disse eu numa conversa na Faculdade. A isto riposta o J.: "A simpatia é sobrestimada". E eu não pude evitar mas pensar que ele até tem uma certa razão.

Tenho um pouco aquela tendência de tentar ser simpática para toda a gente (pelo menos até me pisarem gravemente os calos - simpatia, simpatia, ser capacho à parte). Não sou de conflitos nem de confrontos. Aliás, quanto mais afastada disso puder estar, melhor. E, às vezes mesmo sem dar por ela, tenho aquele impulso de oferecer ajuda, de fazer favores e afins.

Claro que às vezes saio queimada. E não é que me possa virar e dizer que a simpatia já me granjeou mundos e fundos. Muitas vezes, as pessoas para quem se é simpático nem sequer o reconhecem - então para quê nos darmos ao trabalho?

Por cada mil pessoas para quem somos simpáticos, talvez só uma reconheça isso mesmo e nos agradeça; e, probabilidades à parte, isso pode não valer tudo o que se gasta a ser simpático - mas só um gesto de agradecimento pode valer tanto, mas tanto, que, pessoalmente, ainda considero que a simpatia vale muito (por muito sobrestimada que também esteja).

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Cliques

Zooey Deschanel e Joseph Gordon-Levitt (em 500 Days Of Summer)
E eu juro a pés junto que, quando olho para ele, não lhe acho grande piada, nada de especial. E juro que não faz nada o meu género. E juro que nem sequer se possa dizer que ele é propriamente giro. E nem sequer tem assim daquelas atitudes de tirar o fôlego a uma moça, do género Príncipe Encantado a matar dragões e a subir a torreões para salvar a sua amada*.

Mas mal começo a falar com ele, sinto-me fascinada. Seja porque milhentas vezes damos por nós a olhar incrédulos um para o outro porque chega a ser aterrador o modo como pensamos precisamente o mesmo, seja porque depois em tantas outras coisas somos perfeitos opostos - e, convenhamos, um debatezinho interessante pode ser um gigantesco turn-on.

A modos que é isto. Sinto-me em terreno pantanoso, porque nem consigo definir se isto é realmente atracção ou não. Começo, isso sim, a ponderar seriamente que uma ligação a este nível (mais de personalidade, mentalidade, como lhe queiram chamar) é brutalmente mais perigosa do que qualquer atracção física - mesmo quando esta nem sequer está presente. Sem grande volta que se possa dar, sem grande controlo que se possa ter. Crap.

*se bem que, vá, derreto-me assim um pedacinho quando ele sorri enquanto olha para mim com aquele ar fofinho. Mas é só isso.

"Fora da minha Liga"

David Boreanaz (suspiiiro) e Emily Deschanel
Por causa do meu último post, a querida Drama Queen questionou os porquês de o meu colega lindo-de-morrer-mas-tão-completamente-fora-da-minha-Liga ser - lá está - fora da minha Liga. Diz ela (de uma forma tão, mas tão querida) que eu não tenho "nada a menos que as outras mulheres deste planeta". Muito, muito obrigada (ainda que eu julgue que sim, tenho a menos que tantas e tantas mulheres por aí).

Porém, pondo as questões de aspecto físico e de auto-percepção de lado, a verdade é que, no que toca aos rapazes, eu sou regra geral "a amiga". Com quem gostam de falar e de estar... mas não de namorar. Sou quase como que a irmã, vá. E digo isto como mera constatação, sem gota de auto-comiseração.

A outra opção da Drama Queen era o meu colega lindo-de-morrer-mas-tão-completamente-fora-da-minha-Liga ser gay. Mas isso, por enquanto, não me parece - de todo - que seja verdade (se bem que nestas coisas já me decidi a nunca pôr as mãos no fogo). Só tenho a dizer que, caso isso se verificasse... seria um daqueles casos em que todos os elementos do sexo feminino suspirariam de tristeza, advogando o desperdício que era tal espécime "jogar pela outra equipa".

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A cura perfeita para a depressão pós-corte de cabelo

Mischa Barton e Benjamin McKenzie (e saudades de The O.C. ...)
O meu colega lindo-de-morrer-mas-tão-completamente-fora-da-minha-Liga aproximar-se de mim e, do nada, dar-me festinhas na cabeça e dizer-me o quanto gosta do novo corte. E pronto, todas as minhas inseguranças em relação ao cabelinho curto se desvaneceram logo ali mesmo. Puf.

sábado, 11 de setembro de 2010

Ora bolas para isto

Blake Lively
Sabem aquela fantástica máxima de "não existem coincidências"? Pois, eu nunca gostei muito dela. Gosto ainda menos dela quando, antes de abrir o mail, penso para com os meus botões "Agora já tinhas era um mail dele", reconhecendo logo de seguida a parvoeira da coisa.

Ora de quem é que eu tinha um mail quando abri a caixa de entrada? Pois.

Ora bolas para isto.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Summer in the City

Leighton Meester e Blake Lively
Como comecei as aulas milénios mais cedo do que toda a gente dita "normal", vi-me em meados de Agosto obrigada a estar em Lisboa todos os dias. É uma perspectiva que raramente tenho, porque quando passo por Lisboa em pleno Verão é apenas isso mesmo - uma passagem, usualmente relâmpago.

Mas (calor à parte), adorei aquelas duas semanas de grande paz e sossego pelas ruas de Lisboa. As estradas, sempre tão cheias de carros, pareciam as de cidades-fantasma; as próprias ruas estavam despidas, sem as quantidades usuais de gente frenética a andar de um lado para o outro. Todos os lugares do mundo para nos sentarmos nos transportes públicos. Sem filas nem confusão no supermercado ou no café. De todos os sítios familiares emanava uma estranha calmia.

Agora que o ritmo lisboeta voltou ao normal, dou por mim a suspirar de nostalgia por aquelas duas semanas de idílica paz e sossego.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

E sabe tão bem

Mark Salling, Amber Riley, Lea Michele, Cory Monteith, Dianna Agron, Kevin McHale, Jenna Ushkowitz e Chris Colfer (Glee)

Voltar para casa plenamente convencida de que estou completa e perdidamente apaixonada pela minha nova Faculdade. Deslumbrada, orgulhosa por fazer parte do corpo discente (por ser colega de pessoas absolutamente brilhantes), indescritivelmente feliz por ter tomado a decisão de fazer este Mestrado, nesta Universidade e não noutra. Tão, mas tão diferente de tudo o que experienciei a nível de Licenciatura.

E o melhor de tudo é sentir isto tudo com plena noção e total certeza de que esta sensação não se deve apenas a uma pessoa*, mas sim a muitas (tantos colegas que me são já tão queridos) e a tantas outras coisas mais. E é assim que a minha vida ganhou uma nova força, um novo ânimo. E eu gosto. Tanto.


*não, não nego que ele dá uma série de outras sensações ao meu dia; só que, em boa verdade, num dia em que nem o vi, senti-me nas nuvens por motivos totalmente diferentes.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Isto é que não funciona nada bem*

Começarmos a sentir-nos mais leves, mais brincalhões, (mais parvos, no fundo), com sorrisos idiotas estampados no rosto sem razão aparente. E quando paramos a pensar se isso não serão indícios de loucura, apercebemo-nos que essas sensações muito suaves mas tão, tão agradáveis, são mais provavelmente devido não a uma qualquer doença mental, mas sim a um novo ele que nos faz rir por tudo e por nada.


*e o que funciona ainda pior é a última alhada em que me meti ter começado precisamente da mesma maneira.

Já foste*


E pronto. Numa onda de "vida nova, cabelo novo", lá foi o meu cabelito à vida. Está curto, extremamente curto (isto pelos meus padrões, que não são, de todo, os das restantes pessoas - sãs, refira-se). Mas pronto, condiz com esta nova fase: tudo se renova, nada se perde.


*eu, por enquanto, ainda não fui. Mas não me arrisco em previsões de quanto tempo demorará até ouvir a K. dizer "já foste!". Ai...

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Tattooed all I see, all that I am, all I'll be...

Zooey Deschanel

E quando o dia nem está nada mal (mas que também poderia estar bastante melhor...), basta ouvir uma música naquela voz rouca do vocalista da "nossa" banda e as lágrimas sobem-me aos olhos quase sem eu dar por ela. Automático. Causa e efeito. Sempre, sempre.

Mesmo estes anos depois.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

How to be alone

Encontrado aqui.




How to be alone, by Tanya Davis

If you are at first lonely, be patient. If you've not been alone much, or if when you were, you weren't okay with it, then just wait. You'll find it's fine to be alone once you're embracing it.


We could start with the acceptable places, the bathroom, the coffee shop, the library. Where you can stall and read the paper, where you can get your caffeine fix and sit and stay there. Where you can browse the stacks and smell the books. You're not supposed to talk much anyway so it's safe there.


There's also the gym. If you're shy you could hang out with yourself in mirrors, you could put headphones in (guitar stroke).


And there's public transportation, because we all gotta go places.


And there's prayer and meditation. No one will think less if you're hanging with your breath seeking peace and salvation.


Start simple. Things you may have previously (electric guitar plucking) based on your avoid being alone principals.


The lunch counter. Where you will be surrounded by chow-downers. Employees who only have an hour and their spouses work across town and so they -- like you -- will be alone.


Resist the urge to hang out with your cell phone.


When you are comfortable with eat lunch and run, take yourself out for dinner. A restaurant with linen and silverware. You're no less intriguing a person when you're eating solo dessert to cleaning the whipped cream from the dish with your finger. In fact some people at full tables will wish they were where you were.


Go to the movies. Where it is dark and soothing. Alone in your seat amidst a fleeting community.


And then, take yourself out dancing to a club where no one knows you. Stand on the outside of the floor till the lights convince you more and more and the music shows you. Dance like no one's watching...because, they're probably not. And, if they are, assume it is with best of human intentions. The way bodies move genuinely to beats is, after all, gorgeous and affecting. Dance until you're sweating, and beads of perspiration remind you of life's best things, down your back like a brook of blessings.


Go to the woods alone, and the trees and squirrels will watch for you.


Go to an unfamiliar city, roam the streets, there're always statues to talk to and benches made for sitting give strangers a shared existence if only for a minute and these moments can be so uplifting and the conversations you get in by sitting alone on benches might've never happened had you not been there by yourself.


Society is afraid of alonedom, like lonely hearts are wasting away in basements, like people must have problems if, after a while, nobody is dating them. But lonely is a freedom that breaths easy and weightless and lonely is healing if you make it.


You could stand, swathed by groups and mobs or hold hands with your partner, look both further and farther for the endless quest for company. But no one's in your head and by the time you translate your thoughts, some essence of them may be lost or perhaps it is just kept.


Perhaps in the interest of loving oneself, perhaps all those sappy slogans from preschool over to high school's groaning were tokens for holding the lonely at bay. Cuz if you're happy in your head than solitude is blessed and alone is okay.


It's okay if no one believes like you. All experience is unique, no one has the same synapses, can't think like you, for this be releived, keeps things interesting lifes magic things in reach.


And it doesn't mean you're not connected, that communitie's not present, just take the perspective you get from being one person in one head and feel the effects of it. Take silence and respect it. If you have an art that needs a practice, stop neglecting it. If your family doesn't get you, or religious sect is not meant for you, don't obsess about it.


You could be in an instant surrounded if you needed it
If your heart is bleeding make the best of it
There is heat in freezing, be a testament.