Talkin' about love is like dancin' about architecture... but it ain't gonna stop me from trying.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

(definitivamente) a definição perfeita de amor

Mischa Barton e Ben McKenzie (The O.C.)

«Amor é quando você acha que a pessoa com quem você se relacionava era egoísta, possessiva e infantilóide e isso não reduz em nada a sua saudade, não impede que a coisa que você mais gostaria neste instante é de estar tocando os cabelos daquele egoísta, possessivo e infantilóide.

Amor é quando você sabe tintim por tintim as razões que impedem o seu relacionamento de dar certo, é quando você tem certeza de que seriam muito infelizes juntos, é quando você não tem a menor esperança de um milagre acontecer, e essa sensatez toda não impede de fazê-lo chorar escondido quando ouve uma música careta que lembra os seus 14 anos, quando você acreditava em milagres».

Martha Medeiros


(tinha mesmo de roubar isto à Haiokas, daqui)

quarta-feira, 22 de junho de 2011

(des)avarias

Anne Hathaway

Não detestam quando uma coisa que vocês têm começa a não funcionar a 100%, mas depois até que sim, que continua a funcionar bem... para depois subitamente deixar de um momento para o outro de funcionar de todo, ainda que 5 segundos antes estivesse a funcionar na perfeição (pelo menos durante aquele bocado)?

Pois, eu detesto isso com toda a fibra do meu ser. Muito em especial quando me apercebo que, mais do que aplicável ao meu rádio de 14 anos, isto é uma metáfora demasiado fiel de outros parâmetros da minha vida.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

São filmes


Dar um passo atrás, retirarmo-nos do enredo e observarmos de fora por uns momentos pode ser crucial para percebermos em que ponto estamos.

E, ao fazê-lo, pode acontecer que tenhamos finalmente noção de que o filme que pensáramos encerrar há já algum tempo é afinal uma longa-metragem que ainda vai a meio; e que quem julgaramos ser o actor principal, não passou de um (óptimo) actor secundário cujo único objectivo foi elucidar a heroína sobre a importância do cabeça de cartaz. Mesmo que meses e meses se tenham passado; mesmo que as impossibilidades do Passado se mantenham, tal e qual.

As coisas são como são. E, por vezes, o melhor a fazer é mesmo afastarmo-nos, clarear as ideias e concentrarmo-nos em sermos nós próprios.