Talkin' about love is like dancin' about architecture... but it ain't gonna stop me from trying.
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
O Universo anda mesmo a brincar comigo... Engraçadinho.
Paris. Com esta música. A sério...?
Not funny.
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Há 892 km atrás*
Ed Westwick e Leighton Meester (Chuck Bass e Blair Waldorf, Gossip Girl) |
Continua a fazer-me confusão como é possível alguém mudar absolutamente de sentimentos do pé para a mão, 180º no espaço de meros dias, um dia "amo-te" outro dia "não quero saber de ti". Ora é uma paixão perdida, ora se deixa tudo como se nada fosse - o tempo, a distância, um algo-que-nem-sei-bem-o-quê.
As coisas mudam e os sentimentos também. Mas se mudam de um dia para o outro, sem qualquer motivo relevante adjacente... será que alguma vez existiram, será que alguma vez foram reais?
Anda-se a brincar demasiado aos sentimentos. E dessa brincadeira há sempre alguém que sai magoado.
*porque ainda que muita coisa mude, ainda que muitos sentimentos não sejam explícitos ou demonstrados, o sentimento mais importante - a amizade - continua lá. E esse, esse é para manter (assim o espero).
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Nem 8 nem 80
Eu sei, eu sei que fui ligeiramente mázinha; sim, sei bem que não precisava de ter dado aquele desprezo e um "chega-para-lá" tão geladinho. Mas, posso ser sincera e dizer que me soube realmente bem?
Naughty, naughty girl. Ou talvez tenha sido só para ver se a mensagem passa: não sou o Exterminador Implacável, mas também não sou propriamente a Madre Teresa de Calcutá.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Saudade
Dianna Agron e Mark Salling (Glee) |
O meu palerma foi-se embora. Vai para fora um ano. Talvez não fosse o meu maior confidente, talvez não fosse o amigo com quem passava efectivamente mais tempo; não era um dos três estarolas, não era de hábitos de telefonemas a altas horas da noite ou de mensagens constantes a toda a hora.
Mas é o meu palerma. Aquele amigo com quem é fácil falar, com quem as coisas não têm de ser sérias demais, com quem muito gozo e parvoeira sabe bem e surge naturalmente. Aquele amigo melga e a quem nós adoramos melgar, que tem mil e uma paixonetas que mudam à velocidade da luz, que tanto nos faz rir como nos faz chorar, que tantas vezes tem uma palavra sábia, e com quem, independentemente de tudo o resto, sabemos que podemos sempre contar.
Foi-se embora, e foi com lágrimas nos olhos, tal e qual como eu aqui fiquei - de lágrimas nos olhos. A sentir que sem ele nada é bem a mesma coisa, que ele me vai fazer mesmo muita falta e que, sem ele, o meu dia-a-dia perde muito do seu lado cómico. Daqui a um ano, ele volta.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Antítese
Mischa Barton, Benjamin McKenzie e Adam Brody (The O.C.) |
Os três estarolas chegaram ao fim. Talvez já há muito tenham acabado, mas dentro de mim continuava aquela ânsia em agarrar-me cegamente à crença de que não, de que nós, os três estarolas inseparáveis, continuávamos e continuaríamos a sê-lo.
Não o somos mais. Porque há muito que não estamos os três juntos, como antes era tão natural; porque daqui e dali surgiram sentimentos que, em não se lidando com eles, vão corroendo e enfranquecendo tudo o resto aqui e ali, cansando o coração.
Ele que talvez gostasse de mim, eu que de certeza gostei (gosto) dele - o outro ele, formando uma espécie de triângulo demente numa qualquer ironia extenuante. Nunca tomámos a direcção certa, nenhum de nós os três, acabando por seguirmos caminhos algo diferentes porque a vida por aí nos levou, mas também porque nós assim (consciente ou inconscientemente) o escolhemos.
E eu no meio, estando com um ou com o outro, na mesma amizade acriançada de sempre, pergunto-me se o conforto que sinto ao falar com o primeiro não o magoará a ele, e sentindo-me sufocar de cada vez que estou perto do segundo, por muito que o deseje - porque nunca estarei com ele da maneira que queria e isso torna-se cada vez mais claro.
Mudámos. A amizade mantém-se, algures, meio tímida. Continuamos, no fundo, a ser os três estarolas; só já não sabemos bem como sê-lo. Talvez, por algum golpe afortunado do destino, aprendamos a fazê-lo; até lá, continuamos assim, balançando sem ali estarmos, mas sem saber como nos afastarmos.
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