(d'O Alfaiate Lisboeta) |
Numa miríade de dias menos bons, um dia de Sol esplendoroso (não só no céu, mas cá por dentro) até assusta. Relembrar o que é a felicidade, a insustentável leveza do ser quando, subitamente, tudo aparenta tomar o caminho certo. Voltar a relembrar como é bom sonhar.
Mas, um dia apenas, por bom que seja, não apaga os problemas, as tristezas, os medos e as saudades.
Há momentos estranhos. Em que sentimos tudo e não sentimos nada; em que parece que, por mais felizes que estejamos com o que temos à nossa volta, nos continua a faltar algo. Em que andamos estando parados, porque não sabemos ao certo como seguir em frente.
E hoje, pelas primeiras horas da manhã, quando desliguei o despertador por engano e adormeci por mais 10 minutos, o meu subconsciente fez questão de me indicar o que me faz falta, num sonho que julgara já esquecido: um simples abraço.
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