Quanto mais trabalho tenho para fazer, menos me apetece fazê-lo. Com o pouco tempo que consigo descansar, quando o faço só me apetece ficar assim um dia inteiro. De modo que a preguiça se instala de quando a quando (levando consequentemente a um incremento substancial dos meus níveis de stress quando olho para a pilha de trabalhos a acumularem-se).
Após várias horas de (parca) produtividade, desisti de combater a mãe de todos os vícios, enrolar-me numa manta, pegar numas castanhas e aninhar-me em frente à televisão, preparando-me para um final de tarde de filmes. E logo hoje havia dois filmes interessantes na televisão generalista (um verdadeiro óasis, tendo em conta o deserto da maioria dos Sábados e Domingos): O Amor Não Tira Férias (The Holiday) e Mulheres! (The Women). O primeiro já tinha visto (e adoro), o segundo lembrava-me de ter ouvido falar e de ter ficado curiosa. Como até tinha revisto o primeiro há menos dois meses, foquei-me no segundo. E não gostei.
Dêem-me uma boa comédia romântica, daquelas engraçadas, melosas na dose certa e que aquecem o coração - e eu rendo-me. E posso ver e rever mil vezes. Daí que me fez uma certa comichão ter abdicado de rever um filme que me faz sentir tão bem (provavelmente porque me revejo tanto na personagem da Kate Winslet, Iris) para ver um estereótipo pegado do que são as mulheres e as suas relações de amizade. Histerismo a mais, futilidade a mais, pouca profundidade na história. Soou-me a pouco, muito pouco, quando o pressuposto do filme e o elenco que ali se reuniu (sem dúvida alguma, de alto calibre) pedia mais, muito mais.
Da próxima vez, fico-me pela Kate Winslet e pela Cameron Diaz, que a par com o Jude Law e o Jack Black, me divertem bem mais - e me aquecem o coração (que bem anda a precisar de algum mimo).
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